Como vender para o governo em novembro e dezembro?

  • 18 de novembro de 2020

Uma das maiores dificuldades para os empresários é encontrar novas oportunidades para aumentar a renda de seus negócios. Uma alternativa rentável são as compras governamentais, ou seja, vender para o governo.

Como sabemos, a aquisição de bens ou serviços para as instituições públicas é um mercado promissor. E além disso, o ano de 2020 ainda não acabou! 

Ainda há muitas oportunidades para vender para o governo nos meses de novembro e dezembro.

Com a pandemia do COVID-19, que manteve grande parte dos estabelecimentos fechados por longos períodos, agora, os segmentos da Administração estão retornando aos poucos.

A modalidade de registro de preços, que firma contratos pelo período de 12 meses, é uma ótima oportunidade, ainda mais próximo à virada do ano. Há inúmeras cotações de preços para o ano de 2021!

Vender para o governo é uma ótima oportunidade! Em 2019, o Portal da Transparência informa que o setor público realizou mais de 144 licitações, movimentando cerca de R$47 bilhões.

Outro fato importante é saber que as micro e pequenas empresas, e até mesmo os microempreendedores individuais possuem ótimas oportunidades de vender para o governo, assim como as grandes empresas.

Entretanto, para aproveitar as vantagens desse mercado, é muito importante adotar estratégias nas disputas! Continue a leitura e entenda como vender para o governo nesses dois últimos meses de 2020.

Primeiros Passos: Etapas do Processo

Antes de qualquer coisa, é necessário entender como funcionam as licitações.

É através de uma licitação que a administração seleciona a proposta mais adequada, de modo que essa seja mais econômica e possua a melhor qualidade, para contratar uma obra, comprar um produto ou locar/alienar um bem.

A partir disso, surgem as modalidades de licitação. 

Quando falamos em modalidades, podemos pensar em procedimento, ou seja, o rito que a licitação segue. São as formalidades básicas: como ela vai tramitar, os prazos que a empresa possui para cumprir, os valores, etc.

As modalidades são: 

= Concorrência
= Tomada de Preço
= Carta Convite
= Leilão/Concurso/Consulta Pública
= Pregão

Cada modalidade de licitação possui características únicas e devem ser observadas com atenção.

A modalidade mais utilizada é, sem dúvidas, o Pregão, que pode ser realizado da forma presencial ou eletrônica.

Os Pregões Eletrônicos acontecem através de portais de compras, ou seja, sites na internet. Alguns portais conhecidos são: comprasnet, licitações-E, Bolsa de Licitações do Brasil, Bolsa Eletrônica de Compras, entre outros.

 A forma online facilita bastante na hora de vender para o governo, em razão da praticidade de não precisar se deslocar até o local de disputa! Basta ter um computador com acesso à internet e um certificado digital (em alguns casos).

O que é necessário para participar de uma licitação?

É através do Edital que as empresas terão conhecimento de uma licitação. Denomina-se “Edital” o documento pelo qual a Administração determina todas as características de uma licitação, como os requisitos necessários à participação das empresas licitantes e acerca da futura contratação.

É necessário que o Edital possua tudo que é determinado pela Lei de Licitações, como os detalhes do órgão que está promovendo a licitação, o número do processo administrativo, todas as características acerca do produto ou serviço a ser prestado, a data e o horário da disputa, os documentos exigidos para habilitação da empresa, entre outros.

É por meio dos documentos solicitados no Edital que as empresas têm conhecimento se conseguem atender à demanda solicitada ou não. Esses documentos servem para comprovar a sua habilitação jurídica, a qualificação técnica e econômica.

A habilitação jurídica serve para verificar a legalidade da empresa, o seu ramo de atividade e a situação societária: são documentos como o contrato social, certidão da junta comercial, entre outros.

A qualificação técnica comprovará se a empresa é realmente capaz de fornecer o produto ou prestar o serviço pretendido ao vender para o governo. São documentos que comprovam a aptidão técnica da licitante, através de laudos técnicos, declarações, entre outros.

A qualificação econômico-financeira é que demonstra se a empresa possui condições financeiras para fornecer o bem ou prestar o serviço, mediante documentos, como balanço patrimonial, certidão de falência e demais documentos.

E por fim, a comprovação da regularidade fiscal, que é efetuada através de certidão de regularidade com a fazenda federal, estadual e municipal da licitante, bem como certidão de regularidade com o FGTS, e assim por diante.

Nem todos os editais exigem a mesma documentação, por isso, é necessário se atentar à cada exigência.

Agora, você já tem ideia do que se trata o procedimento licitatório. Esses são os passos iniciais para participar de uma licitação.

A seguir, veremos algumas dicas que podem ajudar a sua empresa a aumentar a renda ao vender para o governo, ainda esse ano.

Dicas valiosas para vender para o governo 

Selecionar oportunidades que dão resultados

Apenas conhecer os portais de compras e pesquisar editais não é o suficiente para vender para o governo.  Diariamente, milhares de licitações são publicadas nos Diários Oficiais do Brasil. Porém, é necessário filtrar apenas as oportunidades que são relevantes para a sua empresa. 

Para isto, a melhor opção é utilizar o software da Joinsy, a maior cobertura de portais públicos de todo o Brasil. Deste modo, você pode pesquisar licitações para o seu segmento e filtrar as melhores oportunidades.

Ter uma visão de mercado ampla

É um fator necessário em qualquer ramo ligado a vendas – porém, ainda mais quando se trata de licitações. A concorrência está cada vez mais forte, todos querem vender para o governo. As empresas sabem a qualidade deste ramo. 

Manter a documentação da sua empresa sempre atualizada

Como vimos, os Editais exigem alguns documentos, e tê-los sempre atualizados ajuda a sua empresa a estar completamente preparada para as disputas.

Estar atento (a) a formulação das propostas

Além dos documentos, é necessário se atentar aos valores cadastrados nas propostas enviadas nas disputas e nos valores dos lances efetuados pela empresa.

Ser pontual

Quando se trata de licitações, é muito importante manter a pontualidade! A sessão pública agendada para os lances nas disputas possui horário pré-determinado para início! É necessário não se atrasar, para não perder a oportunidade de oferecer o melhor preço e vender para o governo.

Conhecer as Leis que regulamentam as Licitações e os contratos administrativos

Para obter sucesso nesse ramo, é muito importante conhecer as leis que regem o procedimento licitatório, como: A Lei de Licitações (8.666 de 1993), o Decreto 5.450/2005 (Decreto do Pregão).

Se a sua empresa for microempresa ou empresa de pequeno porte, é importante ter conhecimento também do que estabelece a Lei 123 de 2006, que institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.

E então, convencido de que ainda dá tempo de vender para o governo em 2020?